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domingo, 22 de março de 2009

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Hoje é o dia mundial da ÁGUA e nós podemos transformar o Planeta. Convido você para uma meditação durante a semana que se inicia. São atitudes simples e fáceis que podem transformar o nosso ambiente.
Vamos avaliar algumas dessas:
· Plantando qualquer tipo de vegetação, seja ela qual for, você estará auxiliando a água a infiltrar-se no solo e ir para os lençóis subterrâneos, além disso, a vegetação absorve gás carbônico, um dos gases que causa o efeito estufa;
· Observe se há algum tipo de vazamento de água em sua torneira, chuveiro ou descarga. Um conserto simples fará uma grande diferença;
· Você mora em casa com telhado? Coloque calhas a sua volta. Compre uma cisterna de fibra que já vem pronta para ser usada e comece a usar a água que cai do céu e é de graça;
· Pense se é necessário ficar com o chuveiro aberto tanto tempo;
· Enquanto escova os dentes, feche a torneira;
· Aproveite a água da lavagem e enxágue da roupa, para lavar calçadas, carro ou molhar a rua.

segunda-feira, 9 de março de 2009

ATIVIDADES DO BIMESTRE

Já começamos a criar um perfil para o projeto do 3º ano do Colégio Estadual Melchiades Picanço.

Nosso projeto está sempre buscando atender a demanda dos alunos, já que são estes que irão elaborar, pesquisar, discutir, escrever, desenvolver, monitorar e avaliar todo o projeto. Serei apenas um orientador, atento ao desenrolar desse projeto.

Já escolhi os monitores e esses forão escolhidos de acordo com a área de curso pelo qual irão optar no vestibular. Desses monitores escolhidos, foram separados dois que serão os Gestores do Projeto; os outros serão os Gerentes e terão que fazer a equipe funcionar.

O Tema de Nosso Projeto é: Sustentabilidade, um empreendimento que começa na escola.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Empreendedorismo social: diferencial ou condição?
John Elkington, fundador de empresas de consultoria sobre sustentabilidade, vê a atual crise financeira como agente transformador do cenário empresarial. Para ele, a sociedade caminha para a quarta grande onda sustentável. Ocorrerá uma fênix econômica no futuro, que derrubará antigos conceitos globais e beneficiará o empreendedorismo social e o terceiro setor, sobretudo aqueles que não têm medo de inovar

Débora Spitzcovsky - Edição: Mônica NunesPlaneta Sustentável - 26/02/2009
Embora já tenhamos ótimas histórias de desenvolvimento sustentável para contar, o conceito é relativamente novo. O sociólogo John Elkington, especialista em responsabilidade corporativa e desenvolvimento sustentável e co-fundador da SustainAbility e da Volans – empresas de consultoria em sustentabilidade –, traçou, em evento dos Diálogos Itaú de Sustentabilidade, a dinâmica social do mundo que levou à transformação de conceitos políticos e econômicos que beneficiam o desenvolvimento socioambiental.Para o empreendedor, já passamos por três grandes momentos no setor, que, entre outras coisas, trouxeram alguns benefícios como a criação do programa ambiental da ONU (o Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o início de uma fase na qual as empresas perceberam que o desenvolvimento socioambiental é tema inerente ao mercado e passaram a criar políticas acerca do assunto.Agora, na opinião de Elkington, nossa sociedade caminha para uma quarta grande onda sustentável, que trará novas oportunidades de mercado impostas pelos grandes desafios sociais e ambientais que enfrentamos. Em outras palavras, os empreendimentos sociais vão, mais do que nunca, "estar na moda". Antes disso, porém, teremos de superar os fantasmas da crise econômica mundial.“Estamos vivendo um período muito difícil. O mercado em baixa vai piorar e temos que tomar algumas medidas pensando no futuro. Será doloroso para todos, especialmente para os empreendedores focados na “antiga ordem” capitalista , mas se trata de um sofrimento necessário. Provocamos grandes desastres econômicos, sociais e climáticos no mundo e, agora, temos que consertá-los”, afirma o consultor.Nesse cenário, antigos conceitos globais – como, por exemplo, o neoliberalismo – serão, de uma vez por todas, substituídos por novas ideias, dando início ao que Elkington chama de fênix econômica. “A desestabilização do modelo econômico vigente vai gerar oportunidades para ressurgirmos das cinzas e levarmos adiante mudanças radicais. É como na ecologia: muitas vezes precisamos de um incêndio na floresta para limpar o espaço e deixar que novas plantas cresçam”.INOVAÇÃO, SEMPRE O novo momento vai beneficiar aqueles que não tiverem medo de acompanhar as mudanças e inovar em suas ações empreendedoras. Quando pensamos em pessoas assim, a figura do novo presidente dos EUA, Barack Obama, logo aparece na cabeça de muita gente. Elkington acredita que ele realmente será importante nesse cenário, mas acha que é errado depositar a responsabilidade em apenas uma pessoa. Para ele, é preciso acreditar em outros protagonistas para essa nova história que vamos escrever.“Qualquer um pode ser um empreendedor social e transformar uma microiniciativa em algo macro para a sociedade”, disse Monica de Roure, diretora da Ashoka, uma organização mundial, sem fins lucrativos, que é pioneira no trabalho e apoio aos empreendedores sociais e atua no Brasil. “A própria Ashoka surgiu com um visionário – o empreendedor social Bill Drayton – que transformou o micro em macro, isto é, que enxergou problemas sociais no mundo, quis mudá-los e, no caminho, encontrou pessoas diferentes com soluções diferentes, dispostas a criar novos padrões de desenvolvimento para um mundo que está acomodado”, completou Roure.Os palestrantes ainda destacaram o potencial do Brasil e, principalmente, de São Paulo, no setor do empreendedorismo social: “Ainda há falta de capital no mercado para esse tipo de negócio, mas têm lugares onde há uma infraestrutura que facilita o setor e São Paulo é um desses lugares. Aqui há tanta riqueza de experiência no terceiro setor e tanta desigualdade – como, por exemplo, Paraisópolis –, que é um prato cheio para os empreendedores sociais”, afirmou Kelly Michel, atual diretora da Artemisia, outra instituição internacional engajada em negócios sociais e que também atua no Brasil.Se não nos falta infraestrutura, só resta mudarmos nossa cultura, que, na opinião dos palestrantes, ainda não é tão engajada social e ambientalmente, se comparada a outros lugares do mundo. “Felizmente, o Brasil está mudando isso. Hoje já vejo na rua crianças e jovens questionando seus pais a respeito do uso descomprometido da água, por exemplo. A participação social como um todo está mudando e, com isso, o empreendedorismo social vem ganhando espaço”, finaliza Roure, da Ashoka.Leia também:A força dos negócios do bemO melhor dos mundosOs cases e os novos empreendedores da América LatinaEles também querem lucroReceita solidáriaAula de cafuné
Embora já tenhamos ótimas histórias de desenvolvimento sustentável para contar, o conceito é relativamente novo. O sociólogo John Elkington, especialista em responsabilidade corporativa e desenvolvimento sustentável e co-fundador da SustainAbility e da Volans – empresas de consultoria em sustentabilidade –, traçou, em evento dos Diálogos Itaú de Sustentabilidade, a dinâmica social do mundo que levou à transformação de conceitos políticos e econômicos que beneficiam o desenvolvimento socioambiental.Para o empreendedor, já passamos por três grandes momentos no setor, que, entre outras coisas, trouxeram alguns benefícios como a criação do programa ambiental da ONU (o Pnuma - Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o início de uma fase na qual as empresas perceberam que o desenvolvimento socioambiental é tema inerente ao mercado e passaram a criar políticas acerca do assunto.Agora, na opinião de Elkington, nossa sociedade caminha para uma quarta grande onda sustentável, que trará novas oportunidades de mercado impostas pelos grandes desafios sociais e ambientais que enfrentamos. Em outras palavras, os empreendimentos sociais vão, mais do que nunca, "estar na moda". Antes disso, porém, teremos de superar os fantasmas da crise econômica mundial.“Estamos vivendo um período muito difícil. O mercado em baixa vai piorar e temos que tomar algumas medidas pensando no futuro. Será doloroso para todos, especialmente para os empreendedores focados na “antiga ordem” capitalista , mas se trata de um sofrimento necessário. Provocamos grandes desastres econômicos, sociais e climáticos no mundo e, agora, temos que consertá-los”, afirma o consultor.Nesse cenário, antigos conceitos globais – como, por exemplo, o neoliberalismo – serão, de uma vez por todas, substituídos por novas ideias, dando início ao que Elkington chama de fênix econômica. “A desestabilização do modelo econômico vigente vai gerar oportunidades para ressurgirmos das cinzas e levarmos adiante mudanças radicais. É como na ecologia: muitas vezes precisamos de um incêndio na floresta para limpar o espaço e deixar que novas plantas cresçam”.INOVAÇÃO, SEMPRE O novo momento vai beneficiar aqueles que não tiverem medo de acompanhar as mudanças e inovar em suas ações empreendedoras. Quando pensamos em pessoas assim, a figura do novo presidente dos EUA, Barack Obama, logo aparece na cabeça de muita gente. Elkington acredita que ele realmente será importante nesse cenário, mas acha que é errado depositar a responsabilidade em apenas uma pessoa. Para ele, é preciso acreditar em outros protagonistas para essa nova história que vamos escrever.“Qualquer um pode ser um empreendedor social e transformar uma microiniciativa em algo macro para a sociedade”, disse Monica de Roure, diretora da Ashoka, uma organização mundial, sem fins lucrativos, que é pioneira no trabalho e apoio aos empreendedores sociais e atua no Brasil. “A própria Ashoka surgiu com um visionário – o empreendedor social Bill Drayton – que transformou o micro em macro, isto é, que enxergou problemas sociais no mundo, quis mudá-los e, no caminho, encontrou pessoas diferentes com soluções diferentes, dispostas a criar novos padrões de desenvolvimento para um mundo que está acomodado”, completou Roure.Os palestrantes ainda destacaram o potencial do Brasil e, principalmente, de São Paulo, no setor do empreendedorismo social: “Ainda há falta de capital no mercado para esse tipo de negócio, mas têm lugares onde há uma infraestrutura que facilita o setor e São Paulo é um desses lugares. Aqui há tanta riqueza de experiência no terceiro setor e tanta desigualdade – como, por exemplo, Paraisópolis –, que é um prato cheio para os empreendedores sociais”, afirmou Kelly Michel, atual diretora da Artemisia, outra instituição internacional engajada em negócios sociais e que também atua no Brasil.Se não nos falta infraestrutura, só resta mudarmos nossa cultura, que, na opinião dos palestrantes, ainda não é tão engajada social e ambientalmente, se comparada a outros lugares do mundo. “Felizmente, o Brasil está mudando isso. Hoje já vejo na rua crianças e jovens questionando seus pais a respeito do uso descomprometido da água, por exemplo. A participação social como um todo está mudando e, com isso, o empreendedorismo social vem ganhando espaço”, finaliza Roure, da Ashoka.

domingo, 1 de março de 2009

CRISE FINANCEIRA X SUSENTABILIDADE

Uma nova economia global é necessária,
Já não é mais possível imaginar o mundo, após a crise financeira, funcionando da mesma maneira. Novos paradigmas devem ser adotados e a sustentabilidade, certamente, estará entre eles. Saiba o que Ricardo Young pensa sobre o assunto, que será tema da 11ª Conferencia Internacional do Instituto Ethos.
Thays PradoPlaneta Sustentável - 19/02/2009

A crise financeira ainda não chegou ao fim e pouco se pode prever sobre o futuro da economia mundial. Entre as diversas opiniões sobre a continuidade ou não do sistema capitalista, é certo, ao menos, que uma nova ordem econômica será necessária e que dela devem fazer parte outra gama de valores, o que inclui mudanças na noção de tempo e de ritmo. Para Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos e conselheiro do Planeta Sustentável, o fim do neoliberalismo foi decretado no final de 2008 e o novo sistema deve contar com grande participação do Estado – o que soluciona a questão do descolamento entre o mundo financeiro e a economia real, mas pode criar outros impasses relacionados a protecionismo exacerbado, conflitos geopolíticos e até aumento da xenofobia. De todo modo, a retomada do crescimento da economia depende de inovações e deve se basear em novas riquezas, entre elas as energias renováveis. Pelo menos, é o que os Estados Unidos, país que consome cerca de 40% da energia do mundo, vêm sinalizando com a administração Obama, que tem feito um “esforço de guerra” nesse sentido. Young diz que outra mudança fundamental será em relação à noção de resultados. Não será mais possível ansiar pelos retornos trimestrais, como as grandes empresas estavam habituadas, eles virão a mais longo prazo. A própria sustentabilidade tem um ritmo bem menos frenético e a implementação da responsabilidade social e a criação de sinergia no diálogo entre os multistakeholders levam tempo para acontecer. Todos os atores sociais terão de repensar seus papéis nesta nova economia: Pessoas – no plano individual, cada um deve rediscutir valores, rever seus parâmetros de carreirismo, suas referências de sucesso individual versus desigualdade social, seus padrões de consumo e incluir a solidariedade em suas escolhas, em vez de continuar alimentando um capitalismo predatório. Empresas – caberá às organizações ir além da discussão sobre ser ou não socialmente responsáveis e começar a verificar de que maneira seus pressupostos de responsabilidade social podem fazer avançar uma nova economia e descobrir como otimizar os impactos de suas ações nessa direção. Um exemplo seria o monitoramento dos recursos transferidos aos governos, com o intuito de garantir que a gestão desse dinheiro seja feita em favor da população. Sociedade – é papel das partes interessadas e competentes da sociedade elaborar o programa de governo que deve ser colocado em prática, indo além dos saberes de cada partido. Assim, a candidatura não ficaria concentrada em uma pessoa, mas em um plano de governo, e seria escolhido o político com mais competência para atuar da maneira pretendida pelo coletivo. Cabe à sociedade refletir de que maneira se organizar para a criação de programas que visem ao desenvolvimento sustentável e tenham força e legitimidade. “A nova economia não será feita só pelo governo, que deve participar de acordo com o que for determinado pela sociedade”, afirma Ricardo Young. A Conferência Internacional do Ethos, este ano, vai abordar esses e outros assuntos com o tema “Rumo a uma Nova Economia Global: A transformação das pessoas, das empresas e da sociedade”. O evento acontece no Hotel Transamerica em São Paulo, de 15 a 18 de junho.
A crise financeira ainda não chegou ao fim e pouco se pode prever sobre o futuro da economia mundial. Entre as diversas opiniões sobre a continuidade ou não do sistema capitalista, é certo, ao menos, que uma nova ordem econômica será necessária e que dela devem fazer parte outra gama de valores, o que inclui mudanças na noção de tempo e de ritmo. Para Ricardo Young, presidente do Instituto Ethos e conselheiro do Planeta Sustentável, o fim do neoliberalismo foi decretado no final de 2008 e o novo sistema deve contar com grande participação do Estado – o que soluciona a questão do descolamento entre o mundo financeiro e a economia real, mas pode criar outros impasses relacionados a protecionismo exacerbado, conflitos geopolíticos e até aumento da xenofobia. De todo modo, a retomada do crescimento da economia depende de inovações e deve se basear em novas riquezas, entre elas as energias renováveis. Pelo menos, é o que os Estados Unidos, país que consome cerca de 40% da energia do mundo, vêm sinalizando com a administração Obama, que tem feito um “esforço de guerra” nesse sentido. Young diz que outra mudança fundamental será em relação à noção de resultados. Não será mais possível ansiar pelos retornos trimestrais, como as grandes empresas estavam habituadas, eles virão a mais longo prazo. A própria sustentabilidade tem um ritmo bem menos frenético e a implementação da responsabilidade social e a criação de sinergia no diálogo entre os multistakeholders levam tempo para acontecer. Todos os atores sociais terão de repensar seus papéis nesta nova economia: Pessoas – no plano individual, cada um deve rediscutir valores, rever seus parâmetros de carreirismo, suas referências de sucesso individual versus desigualdade social, seus padrões de consumo e incluir a solidariedade em suas escolhas, em vez de continuar alimentando um capitalismo predatório. Empresas – caberá às organizações ir além da discussão sobre ser ou não socialmente responsáveis e começar a verificar de que maneira seus pressupostos de responsabilidade social podem fazer avançar uma nova economia e descobrir como otimizar os impactos de suas ações nessa direção. Um exemplo seria o monitoramento dos recursos transferidos aos governos, com o intuito de garantir que a gestão desse dinheiro seja feita em favor da população. Sociedade – é papel das partes interessadas e competentes da sociedade elaborar o programa de governo que deve ser colocado em prática, indo além dos saberes de cada partido. Assim, a candidatura não ficaria concentrada em uma pessoa, mas em um plano de governo, e seria escolhido o político com mais competência para atuar da maneira pretendida pelo coletivo. Cabe à sociedade refletir de que maneira se organizar para a criação de programas que visem ao desenvolvimento sustentável e tenham força e legitimidade. “A nova economia não será feita só pelo governo, que deve participar de acordo com o que for determinado pela sociedade”, afirma Ricardo Young. A Conferência Internacional do Ethos, este ano, vai abordar esses e outros assuntos com o tema “Rumo a uma Nova Economia Global: A transformação das pessoas, das empresas e da sociedade”. O evento acontece no Hotel Transamerica em São Paulo, de 15 a 18 de junho.